(...) Lembre de quando você conheceu o amor da sua vida.. Consegue lembrar dos minutos antes?, os dias antes?, lembre bem dos seus momentos de liberdade.. Eu lembro dos meus, lembrando de quando eu era livre daquele sentir, me perguntando sobre se eu soubesse de tudo o que iria acontecer de tudo o que eu iria sentir se eu soubesse o que eu sei hoje se ainda assim eu teria ido..
(...) Ja estava de noite e eu não queria perder mais nem um minuto, me arrumei e resolvi sair, fui para a torre eifel, andando.. As pessoas me olhavam, quantas vezes olhamos superficialmente para milhões de pessoas que passam ao nosso redor?, como se fossem apenas mais um corpo, esquecemos que é mais um coração batendo, mais uma historia.. Em frente a torre eifel tinha tipo uma barraquinha comprei batata frita com coca, depois me sentei em um banco embaixo da torre eifel e fiquei ali.. Comendo batata frita com coca não sei porque mais isso me parecia engraçado. Eu estava em Paris sentada ali..No cenario das mais belas historias de amor ali mesmo naquele banco me perguntei quantos apaixonados se beijaram ardentemente.. Pedidos de casamento e juras de amor eterno.. Por que essa coisa toda de amor estava pirando a minha cabeça?, olhava o tanto de casais apaixonados ao meu redor, eles estavam vivendo um sonho mais tragicamente a verdade é que para a maioria daqueles casais o final do sonho viraria pesadelo. Curti meu momento que mesmo sem um amor ao meu lado era magico, batata frita minha coca de sempre, torre eifel.. Eu estava em Paris milhões de pessoas sonhavam com isso, e pela primeira vez eu dei valor a aonde eu estava.
(...) Depois eu voltei para o hotel, perdida em milhões de reflexões relaxei na banheira deitada de olhos fechados ouvindo green day, relaxei, relaxei e relaxei, depois fui assistir um filme, assisti P.s. eu te amo, eu ja sabia que o cara morre, como eu ja sabia que o cara morreria, desde o começo naquela primeira cena eu ja chorei feito uma maluca, historias em que uma das partes morrem eram tão profundas para mim, quando ele morre e a forma como ela fica chorei mais ainda, qual será a dor de perder um grande amor?, e qual dor é pior?, a da morte ou a de saber que quem você ama, ama outra pessoa? e sentir as duas coisas era possivel para um ser humano so sentir?, talvez minha resposta será polêmica, mais no decorrer da historia você vai entender e ter certeza de qual doi mais. Chorei muito assistindo P.s. eu te amo mais ao mesmo tempo Holly era sortuda porque ela teve o amor do homem que amou, o que mais uma mulher poderia querer?
(...) Naquela noite sonhei de novo com a minha mãe, ela me encontrava la em Paris mesmo e conversava comigo.
- O sentir doi mika.. Mais doi so no começo, não esqueça que nada é por acaso, ninguém sente em vão, e que aconteça o que for você vai aprender e um dia vai fazer sentido..
Foram poucas palavras que me lembrei quando acordei apenas essa.. No dia seguinte passei o dia fazendo compras e andando por paris, depois aluguei bicicleta para andar, eu me lembro que fazia isso quando era criança com a minha mãe então queria relembrar esse momento então andei de bicicleta todos os principais pontos de paris como era linda a sensação quando fechava os olhos podia vê e sentir a minha mãe do meu lado, e aproveitava a minha liberdade e a sensação do não sentir enquanto podia..
(...) Quando cheguei no hotel o ricky me avisou que ja tinha chegado em Paris, ficamos conversando e ele começou a insistir para eu vê ele ainda aquela noite mais eu tinha meu prazo e ainda não tinha completado aqueles 2 dias, e eu sentia medo de alguma coisa que eu não sabia bem o que era tinha medo de me encontrar com ele, ele insistindo e insistindo, era minha intuição e auto-defesa que não queria me permitir, ficamos quase uma hora no telefone ele insistia insistia.. Desliguei o telefone dizendo que não o veria aquela noite.. Mais assim que desliguei me arrependi e voltei atraz e disse pra ele ir me encontrar no hotel, ja era de madrugada quase 3 da manhã, meu coração batia..
ANJO NEGRO
ResponderExcluirComo um relâmpago
Ela entrou em minha vida,
Tão inesperadamente como saiu.
Não me deixou rastros
E nem carta de despedida,
Meu anjo negro retornou às estrelas.
Suas asas cobriram-me,
Seus lábios devolveram-me a vida.
Retirando-me o gosto amargo de viver,
Meu anjo protegeu-me
Pousando em meu coração.
Meu anjo negro retornou às estrelas
Deixando-me órfão
Para abraçar o meu/seu vazio.
Agora sou um prisioneiro sem cela
Que, ao ser despertado pela luz da manhã,
Busca refúgio ao final do dia
À espera do retorno
Que a noite nega-se a permitir.
*Agamenon Troyan é autor do livro O ANJO E A TEMPESTADE